Casa Verrone, Qualidade do Vinho Paulista.

Vinhos da Casa Verrone

Eu me surpreendi anos atrás com o Syrah da Casa Verrone, lá de Itobi- São José do Rio Pardo, que havia conquistado um Top Ten da Expovinis 2017, no ano seguintes também foi Ouro no Concurso Mundial Bruxelas Brasil em 2018 ele estava entre os grandes premiados.

Agora eu recebo e agradeço a gentileza, essas duas garrafas deles, uma do Syrah (R$ 79,00) e outra que é novidade, um Espumante de Sauvignon Blanc Sur Lies (R$ 116,00) que é delicioso e intenso com destaques aromáticos de melão, pera e leve abacaxi, um toque delicado de tostado. Show. Eles têm também um Viognier (R$ 77,00) que ainda não provei. Fico feliz com esse sucesso do Vinho Paulista.

Há tempos venho falando da qualidade e do potencial do Vinho Paulista. Muitos se esquecem, mas o vinho no Brasil começou por este estado.

O potencial é incrível e inclusive há estudos pedo-climáticos feitos pela Embrapa no Estado de São Paulo, dando conta de que 96% ! de todo o Estado tem condições e aptidão para o cultivo de vitis-vinífera.   Foi até criado pelo Senador italiano pelo Brasil, Fausto Longo, um movimento, hoje um tanto abandonado, chamado SPVinho, Vídeo 1, Vídeo 2 e Vídeo 3. Que acredito logo voltará a tomar corpo, pois inclusive foi criada uma Frente Parlamentar do Vinho Paulista, na ocasião e que está meio em compasso de espera.

Os exemplos não param de acontecer de gente empreendedora se dedicando ao vinho paulista. Em São Roque temos o Góes com seu Cabernet Franc premiado  na Avaliação Nacional, temos o Bella Quinta que até vinho natural está fazendo…

Em Jundiá temos vários exemplos, a começar pela Etec que este ano inclusive está com experimento Natural, temos o Syrah Poesia, ou os vinhos de Catawba do José Eduardo da Vinicola Saccomani.

Em Espirito Santo do Pinhal temos a Guaspari, que levantou com seu Syrah Vista do Chá o prêmio mais respeitado de vinhos que é o Decanter Wine Award, com medalha de Ouro. Aliás antes de qualquer outro vinho vinho brasileiro!

Agora recentemente conheci em Ribeirão Branco perto de Itapeva a Vinícola Davo, outra grande surpresa…

A grande maioria trabalha com o sistema de dupla poda, ou poda invertida, ou colheita de inverno, sistema que no Brasil foi desenvolvido pelo Murilo Albuquerque Regina e outros profissionais de pesquisa da EPAMIG, que consiste em levar a colheita para julho quando o clima do sudeste é seco.

Porém existem aqueles como o Rodrigo Veraldi, que insiste em fazer vinho de vinhedos orgânicos, Natural e com Leveduras indígenas e o faz com muito sucesso em São Bento do Sapucai em seu Entre Vilas.

Por tanto, fique de olho no Vinho Paulista, há muita coisa boa vindo aí… Saúde!

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