Corona Virus e o Vinho Brasileiro
O caos do Corona Virus e a oportunidade para o Vinho brasileiro.
Esse verdadeiro caos que estamos vivendo com uma barafunda de informações, previsões, desmentidos e pânico no Mundo por conta do Coronavirus, acabou chegando por aqui.
O dólar e o Euro foi `as alturas, não há certeza de absolutamente nada e o Mundo do Vinho, como outros Mundos também, está todo na encolha e de olhos arregalados.
Este mês é um mês clássico de compras de importação, mas como fazer com todos esses problemas? Os importadores estão observando e vendo seus estoques minguarem aos poucos e os preços subindo, afinal, como repor esse estoque? E depois será possível repor? Quando?
Diante disso eu vejo uma oportunidade de ouro para o Vinho Brasileiro. É o momento de ocupar espaço e gerar experimentação. Vinhos bons em todos os estilos, temos de sobra, porém temos de sobra também, um pouco de preconceito, de dúvida quanto `a qualidade, sentimento de que não somos tão bons assim, etc.
Como se supera isso? Eu posso dizer. É preciso DEGUSTAR E PROMOVER, DEGUSTAR E PROMOVER e depois DEGUSTAR E PROMOVER…
Não há outro caminho. Os produtores brasileiros precisam se unir (pois é… eu sou um otimista incorrigível…), e promoverem degustações em pontos de venda e ofertarem seus vinhos. Com a queda da ST eles certamente tiveram uma folga de caixa pois não precisam mais bancar o imposto de venda do Comércio. Podem muito bem usar para isso.
O momento é muito oportuno e é necessário agilidade. Eu tenho de cabeça uma série de Vinhos (Veja Abaixo a lista e procure nos sites a maioria deles pois a distribuição é um dos grandes problemas do vinho brasileiro) que gosto e que sirvo a qualquer estrangeiro com orgulho e satisfação. Sejam vinhos autênticos e sinceros de artesãos, que são minha preferência, os de leveduras indígenas, sejam vinhos convencionais que sofrem o controle dos enólogos no processo. Nada contra, pois há muitos, muito bons.
Eu sei que a minha sugestão dificilmente acontecerá, mas sou velho e teimoso e por essa razão insisto sempre em DEGUSTAR E PROMOVER, DEGUSTAR E PROMOVER e depois DEGUSTAR E PROMOVER…
Mas você meu Amigo, não precisa esperar por essa ação, basta se abrir e experimentar, tenho absoluta certeza de que você se surpreenderá.
Começo com Santa Catarina, que o Oz Clark (renomado jornalista Inglês de vinhos), chamou de Médoc brasileiro quando esteve lá, região que deveria se promover mais e melhor e não ficar dependente apenas do trabalho do João Clemente da Sonia Denicol e da Marcia Maluf Palei.
De pronto me lembro dos deliciosos e classudos vinhos do Villagio Grando, com a consultoria do grande Saramago, da Santa Augusta, que foi o primeiro produtor brasileiro a lançar um vinho biodinâmico, o Immortali e seus deliciosos espumantes, a Pericó, o Sanjo, o Kranz, o Panceri, o Leone di Venezia, o Tera, entre outros, além de experimentar a Uva Goethe de Santa Catarina, é preciso experimentar, há a Casa Del Nonno, o De Noni, o Quarezemin, o Trevisol a Vigna Mazon. Vale conhecer.
Depois me lembro do meu amigo Edgar Giordani com seu delicioso vinho de Isabel biodinâmico o Vinum Terra Isabel e também o Vinum Terra Pverella.
Peverella que me lembra Alvaro Escher e Luiz Henrique Zanini e todos os Era dos Ventos que eles produzem. Um espetáculo de sinceridade das leveduras indígenas.
Na mesma linha os vinhos da Lizete Vicari do Domínio Vicari, o Riesling Itálico e todos os outros como: Ribolla Giala, Sauvignon Blanc, Merlot, Sangiovese, o Isabelão Praia do Rosa…
Os novos vinhos de Eduardo Zenker, da Arte da Vinha, o mais criativo dos enólogos brasileiros, (aquele que foi massacrado por covardes invejosos coordenados pelo Ibravin), volta com maravilhas como o Magmatic Chardonnay, o Pot Pourri de Pinot Noir, o Bastardos de Montepulciano, o C’est Quoi Cabernet Sauvignon, o C’est Quoi de Cabernet Franc ou o Hidro de Montepulciano e Cabernet Franc?
E os vinhos do pioneiro Marco Danielle do Atelier Tormentas. Todos absolutamente lindos e suntuosos. Vinhos que cansaram de bater `as cegas diversos renomados Bourgogne.
Os Provincia de São Pedro (todos), os vinhos do Estrelas do Brasil Dall’Agnol Sauvignon Blanc Fumé, DMD e Superiore, além de seus espumantes deslumbrantes.
O Cordilheira de Santana (principalmente o Gewürztraminer e o Chardonnay) do casal que é um assemblage de paixão…
Os Pizzato, que aprenderam tudo e mais um pouco com o modesto, competente e sincero sr. Plinio, com seu Merlot DNA e todos os outros, a linha Fausto mais simples e que cabe no bolso.
Lidio Carraro produtor exemplar que não usa madeira nem no Nebbiolo (gostaria que nesse ele usasse bote grande de 5º uso…), todos seus vinhos, destaque para Nebbiolo, Teroldego e Chardonnay.
Os vinhos do Angheben, outro gigante da nossa vitivicultura, o sr. Idalêncio é também super competente, professor, modesto e trabalhador. Seu Barbera é uma delícia.
A linha Classic da Salton, a linha Intenso e a Paradoxo, que você encontra a preços especiais na Enoteca Família Salton, para não falar do delicioso e estruturado Talento e Desejo. Dos Espumantes então nem há o que dizer desse líder em espumantes e marca mais lembrada. Seu Lucia Canei é um rosé de beber ajoelhado.
A Miolo com seu Tannat Vinhas Velhas (Campanha Gaucha), Alvarinho (Campanha Gaucha), Lote 43, Miolo Cuveee Giuseppe Cabernet Sauvignon, Castas Portuguesas, Sesmarias, todos deliciosos.
Os Valduga: Raizes Sauvignon Blanc, Raizes Cabernet Franc, Gran Reserva Raizes Corte, Valduga Arinarnoa, Valduga Marselan. Seu espumante Dona Maria que bebi quando meu neto nasceu e temos a garrafa assinada por todos…
Os vinhos Vallontano (todos), especialmente o Oriundi, e o Talise Pinot Noir, este uma das melhores relações de qualidade e preço que conheço.
A Aurora com seu magnífico Millésime e os bos e fáceis e baratos vinhos varietais como os Pinot Noir, o Merlot, o Cabernet Sauvignon, para não falar dos Pequenas Partilhas. Seu espumante Blanc de Noir é um espetáculo. Não estou falando muito de espumantes pois fiz post específico sobre eles outro dia.
O Don Laurindo (Gewürztraminer, Tannat, Merlot), O Barcarola Teroldego, O Valmarino Cabernet Franc, os experimentos do Vilmar Bettú, os vinhos da Dal Pizzol. Os vinhos do Luiz Argenta Cuvée Cabernet Sauvignon e Merlot e o pacificado do craque Edegar Scortegagna, e agora seu vinho em ânfora e natural, que estou louco para experimentar.
Os vinhos da campanha gaúcha como a Guatambu que seu Rastros do Pampa se tornou um dos prediletos do Patricio Tapia no Descorchados…
O Hermann Matiz Alvarinho, o que é aquilo gente… e o Lirica Crua então! e os biodinâmicos da da Marina Santos da Vinha Unna (todos), um melhor que o outro. Os vinhos autênticos e puros do De Lucca (todos), os vinhos do pioneiro em orgânicos no Brasil e em leveduras indígenas, o Carrau com o Velho do Museu (todos). O delicioso e didático Elephant Rouge do Jean Claude Cara, o Serena Pinot Noir, o primeiro vinhedo biodinâmico do Brasil
Lembro também da Vinhetica rosé de projeto sustentável na Campanha Gaucha, lembro dos excepcionais Entre Vilas de São Bento do Sapucai em São Paulo do craque Rodrigo Veraldi, do Syrah Vista do Chá da Guaspari, primeiro vinho brasileiro a merecer uma medalha de ouro no sério concurso da revista inglesa Decanter.
O Baú Syrah de São Bento do Sapucaí em São Paulo, o Primeira Estrada, vinho mineiro, excelente Syrah de Tres Corações e sua poda invertida, o recente DAVO de Ribeirão Branco sul do estado de São Paulo, o Intrépido e Bandeiras, vinhos produzidos em Goiás, o Catawba de Saccomani de Jundiái!… uma grata surpresa.
Então gente, com diversos esquecimentos, aos quais já me desculpo de ante-mão, mas minha lista de vinhos brasileiros que me vêm `a cabeça de pronto é bem longa e imagino que você não deve conhecer toda ela, mas deveria.
Precisamos experimentá-los com curiosidade e sem preconceitos. Faça isso, quem sai ganhando é você mesmo. Saúde!!
É preciso DEGUSTAR E PROMOVER, DEGUSTAR E PROMOVER e depois DEGUSTAR E PROMOVER…
Não há outro caminho. Os produtores brasileiros precisam se unir (pois é… eu sou um otimista incorrigível…), e promoverem degustações em pontos de venda e ofertarem seus vinhos. Com a queda da ST eles certamente tiveram uma folga de caixa pois não precisam mais bancar o imposto de venda do Comércio. Podem muito bem usar para isso.
O momento é muito oportuno e é necessário agilidade. Eu tenho de cabeça uma série de Vinhos (Veja Abaixo a lista) que gosto e que sirvo a qualquer estrangeiro com orgulho e satisfação. Sejam vinhos autênticos e sinceros de artesãos, que são minha preferência, os de leveduras indígenas, sejam vinhos convencionais que sofrem o controle dos enólogos no processo. Nada contra, pois há muitos, muito bons.
Eu sei que a minha sugestão dificilmente acontecerá, mas sou velho e teimoso e por essa razão insisto sempre em DEGUSTAR E PROMOVER, DEGUSTAR E PROMOVER e depois DEGUSTAR E PROMOVER…
Mas você meu Amigo, não precisa esperar por essa ação, basta se abrir e experimentar, tenho absoluta certeza de que você se surpreenderá.
Começo com Santa Catarina, que o Oz Clark (renomado jornalista Inglês de vinhos), chamou de Médoc brasileiro quando esteve lá, região que deveria se promover mais e melhor e não ficar dependente apenas do trabalho do João Clemente da Sonia Denicol e da Marcia Maluf Palei.
De pronto me lembro dos deliciosos e classudos vinhos do Villagio Grando, da Santa Augusta, que foi o primeiro produtor brasileiro a lançar um vinho biodinâmico, o Imortali, a Pericó, o Sanjo, o Kranz o Panceri, o Leone di Venezia, o Tera, entre outros, além de experimentar a Uva Goethe de Santa Catarina, é preciso experimentar, há a Casa Del Nonno, o De Noni, o Quarezemin, o Trevisol a Vigna Mazon. Vale conhecer.
Depois me lembro do meu amigo Edgar Giordani com seu delicioso vinho de Isabel biodinâmico o Vinum Terra Isabel e também o Vinum Terra Pverella.
Peverella que me lembra do pioneiro Alvaro Escher e Luiz Henrique Zanini e todos os Era dos Ventos. Um espetáculo de sinceridade das leveduras indígenas.
Na mesma linha os vinhos da Lizete Vicari do Domínio Vicari, o Riesling Itálico e todos os outros como: Ribolla Giala, Sauvignon Blanc, Merlot, Sangiovese, o Isabelão Praia do Rosa…
Os novos vinhos de Eduardo Zenker, o mais criativo dos enólogos brasileiros como o Magmatic Chardonnay, o Pot Pourri de Pinot Noir, o Bastardos de Montepulciano, o C’est Quoi Cabernet Sauvignon, o C’est Quoi de Cabernet Franc ou o Hidro de Montepulciano e Cabernet Franc?
E os vinhos do pioneiro Marco Danielle do Atelier Tormentas. Todos absolutamente lindos e suntuosos. Vinhos que cansaram de bater `as cegas diversos renomados Bourgogne.
Os Provincia de São Pedro (todos), os vinhos do Estrelas do Brasil Dall’Agnol Sauvignon Blanc Fumé, DMD e Superiore, além de seus espumantes deslumbrantes.
O Cordilheira de Santana (principalmente o Gewürztraminer e o Chardonnay) do casal que é um assemblage de paixão…
Os Pizzato, que aprenderam tudo e mais um pouco com o modesto, competente e sincero sr. Plinio, com seu Merlot DNA e todos os outros, a linha Fausto mais simples e que cabe no bolso.
Lidio Carraro produtor exemplar que não usa madeira nem no Nebbiolo (gostaria que nesse ele usasse bote grande de 5º uso…), todos seus vinhos, destaque para Nebbiolo, Teroldego e Chardonnay.
Os vinhos do Angheben, outro gigante da nossa vitivicultura, o sr. Idalêncio é também super competente, professor, modesto e trabalhador. Seu Barbera é uma delícia.
E os vinhos do Goes de São Roque, o Cabernet Franc que ganhou até prêmio no Rio Grande do sul, e seu Chardonnay em parceria com o Venturini. Um espetáculo de Chardonnay.
A linha Classic da Salton, a linha Intenso e a Paradoxo, que você encontra a preços especiais na Enoteca Família Salton, para não falar do delicioso e estruturado Talento e Desejo. Dos Espumantes então nem há o que dizer desse líder em espumantes e marca mais lembrada. Seu Lucia Canei é um rosé de beber ajoelhado.
A Miolo com seu Tannat Vinhas Velhas (Campanha Gaucha), Alvarinho (Campanha Gaucha), Lote 43, Miolo Cuveee Giuseppe Cabernet Sauvignon, Castas Portuguesas, Sesmarias, vinhos bem feitos internacionais.
Os vinhos da Vinibrasil lá em Petrolina, seus espumantes de Syrah e seu Merlot delicioso…
Os Valduga: Raizes Sauvignon Blanc, Raizes Cabernet Franc, Gran Reserva Raizes Corte, Valduga Arinarnoa, Valduga Marselan. Seu espumante Dona Maria que bebi quando meu neto nasceu e temos a garrafa assinada por todos…
Os vinhos Vallontano (todos), especialmente o Oriundi, e o Talise Pinot Noir, uma das melhores relações de qualidade e preço que conheço.
A Aurora com seu magnífico Millésime e os bos e fáceis e baratos vinhos varietais como os Pinot Noir, o Merlot, o Cabernet Sauvignon, para não falar dos Pequenas Partilhas. Seu espumante Blanc de Noir é um espetáculo. Não estou falando muito de espumantes pois fiz post específico sobre eles outro dia. Os vinhos da Viapiana, do Boscato, do Don Guerino… é muita coisa de alta qualidade.
O Don Laurindo (Gewürztraminer, Tannat, Merlot), O Barcarola Teroldego, O Valmarino Cabernet Franc, os experimentos do Vilmar Bettú, os vinhos da Dal Pizzol. Os vinhos do Luiz Argenta Cuvée Cabernet Sauvignon e Merlot e o pacificado do craque Edegar Scortegagna, e agora seu vinho em ânfora e natural, que estou louco para experimentar.
Os vinhos da campanha gaúcha como a Guatambu que seu Rastros do Pampa se tornou um dos prediletos do Patricio Tapia no Descorchados…
O Hermann Matiz Alvarinho, o que é aquilo gente… e os biodinâmicos da da Marina Santos da Vinha Unna (todos), um melhor que o outro. Os vinhos autênticos e puros do De Lucca (todos), os vinhos do pioneiro em orgânicos no Brasil e em leveduras indígenas, o Carrau com o Velho do Museu (todos). O delicioso e didático Elephant Rouge do Jean Claude Cara, o Serena Pinot Noir, o primeiro vinhedo biodinâmico do Brasil.
Lembro também da Vinhetica rosé de projeto sustentável na Campanha Gaucha, lembro dos excepcionais Entre Vilas de São Bento do Sapucai em São Paulo do craque Rodrigo Veraldi, do Syrah Vista do Chá da Guaspari, primeiro vinho brasileiro a merecer uma medalha de ouro no sério concurso da revista inglesa Decanter.
O Baú Syrah de São Bento do Sapucaí em São Paulo, o Primeira Estrada, vinho mineiro, excelente Syrah de Tres Corações e sua poda invertida, o recente DAVO de Ribeirão Branco sul do estado de São Paulo, o Intrépido e Bandeiras, vinhos produzidos em Goiás, o Catawba de Saccomani de Jundiái!… uma grata surpresa.
Então gente, com diversos esquecimentos, aos quais já me desculpo de ante-mão, mas minha lista de vinhos brasileiros que me vêm `a cabeça de pronto é bem longa e imagino que você não deve conhecer toda ela, mas deveria.
Precisamos experimentá-los com curiosidade e sem preconceitos. Faça isso, quem sai ganhando é você mesmo. Saúde!!