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Os Vinhos “Crooner”

  • Posted on July 11, 2019
  • by didu
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Crooner é o nome usado para designar um cantor que canta vários gêneros musicais, e que, normalmente, dá preferência para músicas da atualidade, que estão na moda. São muito contratados para animar festas de aniversário, baladas, entre outros.

Michael Monge – Crooner em Las Vegas, Nevada

Embora cante muito bem e agrade a todos, ele nunca é o original, e nunca tem a personalidade própria, mas o estilo do famoso que fez sucesso com a música que ele está cantando.

O bom Crooner canta Sinatra ao estilo Sinatra, Caetano ao estilo Caetano, Rod Stewart ao estilo Rod Stewart e assim por diante.

Da mesma forma, a grande maioria dos Vinhos hoje, são Vinhos Crooner. Eles estão buscando mercado e fazem o gosto do consumidor. Nada de errado nisso. É mercado. Como disse o De Lucca, “se o vinho está no mercado vendendo ele está certo…”

Me lembro da Susana Balbo, que não tem papas na língua e que responde o que se pergunta, que certa vez me disse: “… Didú, se o Cliente quer sabor de chocolate eu dou, se quer tabaco eu dou, basta tostar a barrica por tantos minutos a tantos graus…”

Assim, hoje a grande maioria dos vinhos que se vê no mercado buscam agradar a este ou aquele consumidor e o fazem, diga-se. São Crooners…

Mas eu acredito que com o amadurecimento do consumidor, ele irá procurar autenticidade. Não acho que ele queira beber um vinho feito longe da Toscana mas que é um perfeito toscano. Não. Acredito que ele terá interesse em saber como a Sangiovese se manifesta em determinado terroir, seja parecido ou não com o originário da uva.

Nisso é que está o encanto do Vinho, secondo me. O Pinot Noir do Barranco Oscuro em Granada, ou ainda seu Viognier, em nada lembram os terroirs de origem das castas, mas dão vinhos simplesmente espetaculares e únicos nas mãos de Manuel Valenzuela e seu filho Lorenzo Valenzuela.

Acontece que para isso, para ter essa autenticidade, você necessariamente precisa ter um vinhedo limpo, são e usar as próprias leveduras que são o DNA do local. Daí a  minha insistência nesse tema.

Mas nada contra Crooners não, ao contrário tenho grande prazer em prova-los e indicá-los, mas minhas preferências são pelos originais.

Explore: Barranco Oscuro, Biodinâmica, Crroner, De Lucca, Didú Russo, Leveduras indígenas, Lorenzo Valenzuela, Manuel valenzuela, Susana Balbo, vinho orgânico, Vinhos

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