Entre os Amigos de Galvão Bueno.
Eu tive o privilégio de estar ontem entre alguns Amigos do Galvão Bueno, na sede da Bueno Wines, para um bate papo degustação descontraído e sem conotação de imprensa.
Gostei de rever antigos amigos como José Vitor Oliva, o Rica Scalamandré e o Nelsinho Biondi, entre outros.
Muito bem recebido pelo Marcio Bonilha, Diretor Comercial e pelo sócio do Galvão, o Douglas Delamar, além de sua filha Letícia que é a CEO do Grupo Bueno e comanda também a agência de marketing, com seu marido Daniel Tranche.
O Galvão estava feliz em dividir com Amigos sua alegria com o vinho, embora bem ciente das dificuldades que é produzir e vender vinho brasileiro para um público que por incrível que pareça ainda tem um pé atrás com nossos vinhos.
Gravei no Stories do Instagram alguns momentos que compartilho aqui com vocês e que dão idéia do clima amistoso que foi o encontro.
O Galvão fez questão de servir quase toda sua linha de vinhos que diga-se vai desde vinhos na faixa dos R$ 60,00 como os VIC, até o Top anima que passa dos R$ 500,00.
Enquanto degustavamos espumantes, brancos e tintos e conversavamos antes da chegada do Galvão, eu notei uma garrafa linda na mesa que parecia de vinho alemão ou austríaco, algum Trockenbeerenauslese, mas quando peguei a garrrafa me surpreendo com um Azeite Bueno!
Das variedades de oliveira Arbequina, Arbosana e Picual, cultivadas em Candiota, onde Galvão tem suas terras, o Azeite é de cair o queixo. Me esbaldei até que percebessem e pegasse mal… A produção é baixíssima e o azeite custa no site R$ 69,65 e eu recomendo enfaticamente que você fique de olho e assim que chegar compre uma garrafinha para saber do que estou falando. Gratíssima surpresa.
Muito gostoso também o Sauvignon Blanc que está na faixa dos R$ 90,00 ao consumidor final. Mas o grande destaque da noite foi a valentia do Galvão em servir o seu delicioso Merlot Gran Reserva Anima, depois de servir seu premiado, austero e elegante Brunello di Montalcino Riserva 2004 da sua Tenuta Poggio al Sole que tem em sociedade com o famoso enólogo e amigo Roberto Cipresso.
Claro que não são vinhos comparáveis, mas claro também que servir qualquer vinho depois de um Brunello dessa estirpe é de uma valentia que merece respeito.
Eu já comentei desse anima aqui e já postei Vinho de Hoje com ele, trata-se de uma mistura do veludo com o cetim… uma preciosidade em elegância e tipicidade com cerejas maduras e ótima acidez, com o destaque que faço de manter terroir brasileiro, com o terroso e a casca de mexirica delicada lá no fundo…
O Roberto Cipresso e o Galvão Bueno estão de parabéns e já colhem seus louros justamente, ganhando premios e reconhecimento mundo a fora. Um espetáculo.
Agradeço aos Amigos da Bueno Wines por esse momento. Um orgulho para qualquer brasileiro esses vinhos. Bacio!