Mais uma tentativa gaúcha de ferrar o vinho importado.
Deputado Jeronimo Pizzolotto Goergen
89. 707 gauchosvotaram no Deputado Jeronimo Pizzolotto Goergen nestas últimas eleições. Não conheço o histórico desse deputado, mas sei que ou ele é compeltamente desinformado a respeito do setor do Vinho ou serve a interesses escusos de produtores gauchos míopes. Não há outra explicação para justificar seu projeto de lei 10272/18
Eu acho que ele não tem idéia do que foi o pedido de Salvaguardas e o que representou de problemas para o vinho brasileiro que foi boicotado pelos consumidores brasileiros.
Em sua justificativa, o deputado se apóia em informações do Ibravin que é citado no PL… e como todo malandro, mistura alhos com bugalhos em sua análise de perda de volume de venda de vinhos, misturando os números dos vinhos de mesa (que nunca tiveram problema, diga-se e que continuam lideres absolutos de venda), para justificar que se deva aumentar o imposto de importação.
Acontece que a diminuição de vinhos de mesa se deve ao enorme crescimento do volume de sucos de uva…
Com o mesmo viés mal intencionado, ou desinformado que teve Adriano Miolo em suas entrevistas em São Paulo, recentemente, o deputado malandrão afirma que os vinhos brasileiros pagam mais impostos que os importados. Não é verdade. Aliás, nesta mesma ocasião escrevi: “…Me preocupa que um importante empresário do setor como é o Adriano Miolo, faça uma afirmação dessas, pois ou mostra despreparo ou mostra má intenção. Não duvido que o lobby da indústria do vinho junto ao governo esteja novamente querendo impor sanções aos vinhos importados. Histórico que justifique minha preocupação não falta (Selo Fiscal e Salvaguardas, para citar apenas dois…).” Vejo que não estava enganado.
Pincela pequeno comentário no que deveria ser o foco de seu projeto de lei, caso fosse sério e bem intencionado: “os nacionais convivem com uma tributação complexa, excessiva e disfuncional”… Este sim, o verdadeiro problema para o vinho brasileiro!
Ora sr. Goergen, por gentileza, informe-se melhor ou seja digno de seus votos, propondo o correto. O governo poderia simplesmente permitir aos vinhos finos nacionais a isenção dos mesmos descontos de que é dispensado quando exporta. Estaria resolvido o problema. É desonerar o vinho nacional e não onerar o importado, SALAME!!!
Lembro ainda que o vinho brasileiro de valor absoluto baixo não convive com problemas de venda nnao, isso se dá apenas nos vinhos acima dos R$ 50,00 que são caros na relação qualidade e preço se comparados aos importados. Lembro também que espumantes não convivem com esse problema, pelo fato de terem qualidade e preços compatíveis com a percepção do consumidor.
Por tanto deputado, lamento lhe dizer que seu projeto é um verdadeiro tiro no pé e só faria prejudicar o consumidor de vinho.
Se você, leitor quiser contribuir, informa abaixo o telefone e o e0mail do deputado mal informado ou mal intencionado. Escreva para ele manifestando sua opinião. Escreva também ao deputado que você elegeu para pedir que vote contra essa aberração. Eu vou fazer isso.
Telefone: (61) 3215-5316 dep.jeronimogoergen@camara.leg.br