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Visitando a Vinícola Campestre

  • Posted on February 7, 2025
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Estive esta semana em Vacaria visitando a Vinícola Campestre do incrível João Zanotto. A organização da viagem foi da querida Deni Bloch que reuniu um grupo super legal de nove moças que não conhecia e que têm uma audiência incrível pelo talento de comunicar com novos públicos para o vinho, que acabei amigo de todas. Acho os “influencers” especiais e importantes para o setor. Estava também fazendo dupla comigo no grupo masculino, o competente Miguel Icassatti.

 

 

A Campestre para quem não sabe tem a marca de vinhos que mais vende no Brasil, nada menos do que 42 milhões de litros por ano. Chama-se Pérgola. Não torça o nariz e não seja preconceituoso, pois vinho de mesa lidera desde sempre o mercado de vinho no Brasil com mais 300 milhões de garrafas por ano. Uma conjunção de dois fatores que o chamado vinho fino até hoje não tem, falo de: Cultura e Preço. Pense nisso.

A Campestre, fundada em 1968, tem no seu comando há anos o neto do fundador, falo de João Zanotto, um cara sensacional, incansável e visionário empreendedor com foco na qualidade e no respeito ao consumidor.

Imaginem, que o Pérgola tem cerca de 900 fornecedores de uva, que recebem incentivo e apoio de agrônomos e teve incentivo a melhoria de qualidade de uvas, tudo bancado pela Campestre.

Chama a atenção a relação de amizade do João com alguns deles. Uma coisa muito bonita e saudável. O Pérgola tem uma receita, um estilo, que foi construído ao longo dos anos e que levou a marca a ser a líder no setor consecutivamente nos últimos 10 anos!

A estrutura e o trabalho da vinícola com esse vinho é difícil de contar, mas eu gravei imagens que mostram isso para você ter uma dimensão. Veja:

 

 

A Vinícola Campestre tem hoje cerca de 150 funcionários e está presente em duas cidades: no município de Campestre da Serra está instalada a fábrica do Pérgola; já no município de Vacaria fica a produção de vinhos finos da marca.

Os vinhedos estão situados em solos calcários, argilosos e com boa drenagem da água da chuva. Com altitudes de 900 a 1.200 metros de altitude em relação ao nível médio do mar, em uma região de invernos longos e muito frios e verões secos, com calor de dia e temperaturas amenas à noite.

Lá o João Zanotto está construindo um show a parte. Focado sempre em qualidade e com um local privilegiado, ele comprou um antigo matadouro desativado e transformou em um verdadeiro paraíso toscano (origem de sua família), com um projeto de vinhos finos com a marca Zanotto.

A linha Zanotto começou a ser elaborada em 2000, depois de verificar varietais em laboratório durante 10 anos (trabalho que desenvolve até hoje) e plantou dezenas de castas até encontrar as mais prósperas. Hoje, todas as uvas utilizadas na produção de vinhos finos vêm de vinhedos próprios e controlados.

Variedades como merlot, pinot noir, sangiovese, chardonnay, sauvignon blanc, syrah, malbec, tannat e moscato giallo.

Para se ter uma idéia, a Zanotto que já abocanhou diversos premios como reconhecimento de sua qualidade, conquistou em 2021 a única medalha de ouro no prestigioso e sério Decanter World Wine Awards com o Zanotto Sangiovese e de bronze para a o Zanotto Sauvignon Blanc no mesmo ano, além do bronze para os espumantes Brut Zanotto e Champenoise Nova Morada na edição de 2024. O ano passado também trouxe o título de Enólogo do Ano para André Donatti, enólogo-chefe da Vinícola Campestre, e o Zanotto Tannat ganhou destaque entre as 16 amostras com a maior pontuação da Avaliação Nacional de Vinhos 2024.

Eu provei nessa viagem dois outros vinhos que me impressionaram, falo do Malbec sem passagem por madeira, um espetáculo de vinho e o Merlot, uma das preciosidades que eles produzem, ao lado do meu queridinho o Sangiovese sem passagem por madeira.

Nessa unidade de Vacaria, onde são produzidas as uvas varietais, funciona ainda o grande complexo de enoturismo da Campestre, que recebe visitantes e turistas desde o início de 2020. O programa é completo e conta com diferentes atividades, entre passeios culturais, de lazer e degustação. Há área de vinhedos para visitas, salão equipado com lareira, restaurante, espaço de eventos e caves, oferecendo uma experiência de imersão no mundo do vinho de ponta a ponta.

Eu que por sorte escrevo sobre vinhos e não sobre parafusos… tive o privilégio de visitar inúmeras vinícolas pelo mundo afora e confesso que fiquei boquiaberto com o que vi em Vacaria. Palavras não descrevem nunca o que as imagem conseguem, por isso gravo sempre, você poderá ver no próximo vídeo a beleza do lugar que em mais tres ou quatro anos terá um hotel também ao estilo toscano para completar essa maravilha. Veja:

 

 

Agradeço a acolhida de toda a equipe dessa verdadeira “famiglia” Zanotto, todos gentis e atenciosos, os companheiros de viagem, a atenção e a paciência com o Didú e suas histórias, em fim, um programão que recomendo a todos. Saúde! Grazie!!

 

 

 

 

Explore: Andre Donatti, Deni Bloch, Didú Russo, João Zanotoo, Pérgola, vinho brasileiro, Vinho de Mesa, Vinícola Campestre, Zanotto

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