Sempre o Massimo!!!
Massimo Ferrari e Didú
Outra noite caminhei nas nuvens em evento da WeinhausExzellenz em torno dos Cognacs e Armagnacs Lheraud, leia AQUI. O caminhar nas nuvens se devia a várias coisas… Estar com Olavo Maciel e degustando raridades históricas como um Lheraud 1802 !!! É lembrança que nnao sairá nunca da memória. Um verdadeiro exemplo da palavra “privilégio”. Veja foto abaixo.
O outro motivo foi a qualidade dos convidados e a elegância dos mesmos e para abrilhantar tudo isso a cozinha simplesmente magistral do Felice e Maria per Massimo Ferrari, sim, ele mesmo, o grande Massimo!
Vocês sabem, a qualidade de sua cozinha é tamanha que secondo me, não há comparativos hoje nos restaurantes de São Paulo. Sorry todos os meus queridos Amigos donos de excelentes restaurantes, mas é outro patamar de simplicidade elegante, de delicadeza de finesse, inacreditável, já não me lembrava mais disso.
A alegria de nosso encontro está estampada lá em cima… ele deve ter uns dois ou tres anos mais do que eu. Nos conhecemos há anos e tenho lembranças maravilhosas com ele. Quando ele tinha seu famoso restaurante na Alameda Santos eu costumava ir lá, era uma fase minha de cobertura… brinco com isso pois ou estou no sub-solo ou na cobertura… ou calça de veludo ou bunda de fora, como diria o saudoso Rubão (Rubens Carvalho dos Santos).
Então nessa época frequentava lá com a família e com Amigos, inesquecível a elegância e a qualidade de tudo, me lembro sempre que o café era acompanhado de uma folha de menta banhada em chocolate… classe. E lembro que os deliciosos Castello di ama, hoje importados pelo Ciro Lilla, eram na ocasião importados pelo Massimo que sempre teve vinhos importados por ele mesmo. E num desses dias de Barão eu ao pedir a conta pedi que colocassem uma caixa do delicioso toscano no porta-malas do meu carro… hahahahahahaaaa sensacional.
Nessa noite do Lheraud, como cheguei um pouco antes, pude matar as saudades do querido Amigo e lembrar histórias como essa, e não poderia faltar a famosa história do jantar da revista Veja lá… A revista da qual à época eu era o gerente de marketing, comemorava 25 anos e o Dr. Roberto Civita pediu que fizessemos um jantar no Massimo (havia um salão enorme no andar de cima do restaurante) e que convidássemos todos os funcionários que trabalharam na Veja nesses 25 anos. Todos que estavam vivos, foram, excessão feita ao Mino Carta que brigado com a família Civita não foi.
Muito bem, corria tudo perfeitamente, comida deliciosa e farta, vinhos idem, discursos e histórias e tal, até que o Dr. Roberto me pede que pagasse a conta. Nesses tempos eu portava um cartão amex empresarial da Abril, não havia limite. Imaginem isso… Pois eu chego para o Massimo e peço que ele fechasse a conta que iríamos pagar. Ele não quis. Disse que iria oferecer. Como!?! Massimo, você ficou louco? Como oferecer? Vou oferecer Didú diga ao Roberto que faço questão.
Chego ao Dr. Roberto e informo a ele da situação. Didú, me disse o Dr. Roberto, chgame o Massimo aqui por favor isso não está certo. Então chamo o Massimo e testemunho uma cena inesquecível…
– Massimo, o que é isso? Vamos pagar. É o correto.
-Não Roberto, eu faço questão de oferecer a Editora Abril esse jantar. A importância da Veja merece isso.
-Mas não está certo isso, eu insisto em pagar Massimo.
-Não, não, eu que insisto em oferecer disse o Massimo.
Então o Dr. Roberto me diz: bem didú, já que o Massimo insiste nisso você separe uma página dupla de Veja bonificada para o Massimo fazer um anúncio de seu magnífico restaurante… E assim foi. Um detalhe, uma página dupla de Veja custa à época U$ 100.000,00.
Que tal? Justifica essa risada nossa lá em cima?