Não estou Ubriaco não. Estou Pasmo.
Ontem publiquei este pequeno alerta que causou muitas perguntas na minha caixa de e-mails e de recados do WhatsApp.
Como meu objetivo com a crítica é construtivo por questões apenas de caráter e de consciência tranquila, pois gosto de dormir bem, e como espero que este recado chegue aos jovens do marketing e da comunicação, acho importante que eles saibam primeiro que o Didú, embora faça esse tipo de Barão, não é Barão nenhum, é apenas o mesmo velho Beatkik dos anos sessenta, se divertindo em 2024 aos 73 anos de idade.
Acho importante que eles saibam que mesmo tendo perto de trinta anos no Vinho, fui anos da área de marketing de grandes veículos de comunicação como Editora Abril, Tv Record e SBT, por tanto sei bem do que vou falar.
O limite da economia no marketing é preservar a imagem da marca. Tenha certeza do que estou falando. Imagem da marca é das coisas de maior valor que se tem. Se você assume essa área e tem como missão diminuir custos e coloca nessa cesta a assessoria de imprensa, cuidado. Não deixe o barco correr solto pois pode cair cachoeira a baixo… e isso está acontecendo.
Vou dar tres exemplos; Moet & Chandon, se o evento foi organizado pela Fernanda Fonseca, profissional séria, traquejada e das antigas, como Sofia Carvalhosa, Lucia Paes de Barros, entre outras, perfeito. Você não correrá riscos no mundo do vinho pois elas conhecem tudo e todos pelos anos de trabalho e convivência. Nesse caso o Didú é convidado. Afinal elas sabem quem é o Didú russo. Agora se o evento é coordenado por sei lá quem que chegou ontem pois há pouco ainda brincava de bonecas, a coisa complica. Ela não sabe quem é o Didú, não procura saber, não sabe que ele é amigo do Davide Marchovich há anos, que ele com a Confraria dos Sommeliers fundada por ele foi o primeiro grupo de profissionais brasileiros convidados a se hospedar na casa Terrazas nos tempos ainda de Roberto De La Mota e do primeiro Cheval des Andes, não sabe que a Chandon é uma das patrocinadoras do projeto O Aprendiz de Sommeliers que formou de graça milhares de profissionais na sommelierie e ainda forma, pois está no Youtube eternamente, e coisas assim. então ela não convida, por puro desconhecimento. Confesso que não entendo a Catherine Petit com o trabalho excepcional que está fazendo com a Chandon no Brasil, não se dar conta disso. Desculpe, mas não é coerente.
Não sei quem é a pessoa, mas isso é no mínimo deselegante para não dizer desrespeitoso e o pior: mancha a marca Moet & Chandon.
A Concha y Toro, depois de anos e anos de impecável serviço da LPB Comunicação da traquejada e elegante Lucia Paes de Barros, com alguns dos eventos mais elegantes que eles já viram, trocam do nada de assessoria e agora fico sabendo de um suntuoso jantar de Don Melchor com meu Amigo Enrique Tirado, ao qual o Didú não existe. Espero que ele não ache que não quis ir… espero que saiba que simplesmente não fui convidado. Claro que de novo como no caso da Chandon, deve se tratar de alguém do marketing, desinformado, presunçoso que acha que apenas fazer um evento caro e suntuoso resolve o problema. Sorry. Não. Machucou também a marca construída por anos a fio com um trabalho exemplar. Feio. Deselegante. Desrespeitoso. Não sei se essa decisão é do escritório da CyT do Brasil ou do Chile. Mas estão pisando feio na bola…
A Zahil dos meus Amigos Antoine e Serge. Quando faziam o próprio marketing e comunicação eu estava sempre lá. Depois passaram a usar uma assessoria que me envia comunicados de eventos pagos, aos quais não fui convidado, esperando que eu divulgue. Sei que haverá um evento logo mais de Barca Velha que claro, este amigo da Zahil desde a década de 90 do século passado não foi convidado. Não acho que seja decisão do Antoine ou do Serge, mas a Zahil leva o nome deles e eles deveriam estar sabendo da lista de convidados.
Ora, gente, feio isso. Quero deixar claro que não é uma critica aos jovens não. Sou grande defensor dos jovens e dos influencers, afinal sou pioneiro em influencers no vinho, todos sabem…, o meu ponto é a incompetência a desinformação, o despreparo e o desrespeito que arranham a imagem da marca.
Acreditem, não ser convidado a muitos desses convites é até um alívio em minha agenda super corrida, honestamente, mas estão pisando feio na bola. E isso está acontecendo com muita gente de respeito. Vejam por exemplo o Carlos Cabral. Tem autoridade maior no mundo do Vinho no Brasil? Talvez a sua altura mais alguns, mas mais não tem. Desculpem, mas evento de Vinho do Porto sem o Cabral deveria ser simplesmente proibido, mas não é sempre que encontro esse meu Amigo competente que tanto fez pelo vinho no Brasil, que deixou sua marca na formação de profissionais, que escreveu quase uma dezena de livros, inclusive um dicionário do Vinho do Porto que nem em Portugal existia!!…, Cabral que tem o maior grau de distinção na confraria do Vinho do Porto como Infanção e esses jovens do marketing o ignoram em troca de alguém com milhares de seguidores no Instagram, a maioria falando bobagens diga-se, (mas tudo bem falam de vinhos o que é bom. No Brasil, falar de vinho mesmo que bobagem, é bom). Mas me desculpem, está errado, é deselegante é desrespeitoso e o pior afeta a marca gente. Acordem. Informem-se.
Olhem citei apenas tres que são recentes, mas há mais viu… Então meus caros jovens do marketing e comunicação, ouçam os mais velhos, façam a lição de casa, não vivam apenas do Instagram não.
Você jovem ou não do marketing e da comunicação querem economizar na assessoria de imprensa? Informem-se antes a respeito do conhecimento deles no mundo do vinho. Informem-se na sua companhia quem são os profissionais de comunicação que sempre estiveram ao lado de sua marca e prestigie essa amizade. A responsabilidade disso é de vocês e não da assessoria de imprensa. Ou se não querem se dar a ese trabalho, contratem quem sabe. Caso contrário, o mínimo é verificar tudo do trabalho de quem não sabe.
Volto a lembrar, o limite da economia no marketing é preservar a imagem da marca. Parem de fazer merda.