Jose Miguel Viu em vertical de Viu 1 em São Paulo.
Ontem tive o prazer de estar entre os convidados da Viu Manent, no gostoso e sempre consistente Parigi, de comida e serviço impecáveis e na companhia de Amigos do vinho.
O encontro organizado pela CH2A da Alessandra Casolatto, era em torno de uma vertical de Viu 1 com a presença do sempre elegante e educado José Miguel Viu. Na ocasião ficamos sabendo da contratação de Lucas Matias Ribeiro, profissional de vendas conhecido no mercado brasileiro, que estará atuando na relação com os distribuidores no Brasil que serão diversos e por mercados.
José Miguel Viu, Luiz Horta e Didú
A degustação contemplo cinco safras de Viu 1, a 2021, a 2019, 2011, 2007 e 2005. Uma curiosidade foi que a 2005 foi uma garrafa surpresa trazida pelo generoso e simpático Walter Tommasi, grande fã do vinho e que surpreendeu a todos, especialmente por ter sua composição muito parecida com a do 2021, com apenas Malbec e uma pequena parte de Cabernet Sauvignon, 12 % no 2021 e 17 % no 2005.
Os vinhos todos estavam maravilhosos e pareciam ter a metade da idade que tinham. Um potencial enorme de evolução desse vinho ícone e uma referência da casta no Chile. O Viu 1 vem de uma parcela especial e mesmo em anos que não são tão espetaculares, o que se faz é produzir menos garrafas do que em anos perfeitos.
Mais uma vez pude confirmar duas coisas que sempre percebi; uma que o vinho sulamericano tem um potencial enorme de envelhecimento, comprovado diversas vezes e desta vez não foi diferente, a outra é o frescor e a elegância da malbec em solo chileno. Que coisa interessante isso. Com o Cabernet se dá o inverso secondo me, pois na Argentina os Cabernet costumam ser mais frescos e no Chile mais corpulentos, exatamente o inverso da Malbec. Claro que esse comentário se deve aos vinhos comuns e não se aplicam aos vinhos de terroir.
Eu gravei para vocês a apresentação do José Miguel que vale conhecer pois o vinhedo é histórico, assim como o que sua família fez. Aproveite. Saúde.