Vinho é Saúde!!!
Eu costumo brincar dizendo que o vinho faz tão bem à saúde, que logo será vendido em farmácias….
Desde que em 1991, foi divulgado nos Estados Unidos no programa de TV 60 minutes, os estudos denominados de Paradoxo Francês, o mundo científico voltou os olhos sobre os benefícios do vinho para a saúde do ser humano.
Na época os estudos mostravam que os franceses, embora consumindo mais gorduras saturadas, sendo mais fumantes e mais sedentários, apresentavam a metade dos problemas cardíacos de habitantes de outros países. Atribuiu-se o fato a alimentação mediterrânea, rica em gordura vegetal, carne de peixe, pouco açúcar, etc., porém os estudos mais consistentes se referem ao consumo cotidiano do vinho.
O binômio Vinho + Álcool, é praticamente um remédio quando consumido de forma regular, moderada (1 taça por refeição) e acompanhado de alimento.
Interessante saber que o vinho possui mais de mil componentes, mas dois deles são os mais importantes para a nossa saúde, são a dupla Polifenóis e Álcool, que só o vinho tem. Eles juntos fazem milagres.
Dr. Jairo Monson
O aumento do HDL por exemplo se deve ao álcool, o suco de uva não oferece esse benefício. Também é importante saber que os tintos têm dez vezes mais polifenóis que os brancos, por serem fermentados com as cascas e os brancos não, porém os brancos têm mais potássio, mais magnésio e mais cálcio que os tintos e fazem bem aos pulmões, além de serem diuréticos.
Bem, desde o Paradoxo Francês, a cada dia novos benefícios da ingestão do vinho no organismo humano aparecem na imprensa, oriundos de estudos científicos.
Segundo o Dr. Jairo Monson, médico cardiologista e expert em vinhos, que acompanha o assunto há anos, existem mais de dois mil estudos científicos comprovando esses benefícios !
Sempre com a ressalva de que o vinho deve ser consumido por aqueles que não têm contra-indicação a ingestão da bebida e com parcimônia e cotidianamente. O ideal seria uma taça por refeição.
A base dos benefícios do vinho são os polifenóis que são um natural antibiótico e anti-oxidante.
Toda vez que falo desse assunto em palestras há sempre alguém que defende o consumo do suco de uva em lugar do vinho, porém, fique sabendo que na presença de álcool o organismo absorve mais os polifenóis e na presença de polifenóis o organismo absorve menos o álcool. Que tal?
O caso dos Radicais Livres por exemplo é interessante. Eles nos oxidam e contribuem para diversos problemas de saúde. Existem mais de 60 doenças ligadas aos Radicais Livres! O reumatismo, câncer, aterosclerose, doenças cardíacas, catarata e envelhecimento, entre outras.
A forte ação anti-oxidante dos polifenóis do vinho neutralizam a ação dos Radicais Livres.
No caso do Coração o vinho contribui para o aumento do HDL, considerado o bom colesterol e diminui o LDL, o colesterol ruim.
Além disso o vinho diminui as ações de agregação plaquetária no sangue, evitando a formação de obstruções sanguíneas que causam enfartes do miocárdio, derrames e gangrenas, além de contribuir também para a diminuição do risco de arterosclerose.
O caso dos AVCs também são interessantes e ressaltam a vantagem do consumo moderado do vinho pois pesquisas mostram que quem tem o hábito de beber vinho moderada e regularmente têm 40 a 60% menos riscos de desenvolver AVC, enquanto o consumo abusivo (mais de 5 copos por dia) aumenta o risco de AVC hemorrágico.
O caso da pressão arterial também mostra que o consumo moderado contribui para a diminuição das duas pressões, a Sistólica e a Diastólica, porém o alto consumo, acima de cinco taças diárias, aumenta a pressão.
O caso dos cânceres é interessante, enquanto os estudos mostram que a ingestão do álcool oriundo da cerveja ou destilados tem relação direta com os cânceres de boca, pulmão, intestino, próstata e mama, o vinho ao contrário, pois as pessoas que têm o hábito de ingerir vinho regularmente durante as refeições, reduzem em 20% as chances de contrair qualquer tipo de câncer.
No caso dos regimes também, se o vinho consumido não ultrapassar mais que 10% do total de calorias do regime, ele contribui para o emagrecimento.
Longevidade também, pesquisadores da Universidade de Harvard descobriram que o Resveratrol (que existe em abundância nos vinhos tintos) ativa o “gen Sir2, que tem o poder de estabilizar o DNA diminuindo assim o nosso declínio celular. Vamos viver mais se bebermos uma taça de vinho por refeição! Isso é comprovado também nos povos mais longevos, que sempre têm o hábito da ingestão regular do vinho.
Na digestão são inúmeras as vantagens da ingestão de uma taça de vinho, melhorando a digestão, evitando a absorção de gorduras e inibindo aparecimento de úlceras.
Para as mulheres há vantagens adicionais, uma vez que o consumo de vinho reduz em 50% os riscos de câncer de mama e de ovário e na menopausa reduz os riscos de osteoporose.
Os antocianos presentes no vinho são fortes bactericidas. Eles contém o que se chama procianidinas, um polifenol abundante no vinho.
Essas procianidinas têm a capacidade de envolverem os vírus, como um invólucro, impedindo-os de entrarem nas células, onde causariam a infecção.
Os resfriados também diminuem com o hábito de beber vinho, conforme estudo da Universidade de Santiago de Compostela, onde se comprovou que quem bebei mais de 14 taças de vinho semanalmente contraía 40% menos resfriado que os abstêmios ou bebedores de cerveja ou destilado.
Faz bem para a pele, dando mais elasticidade e consistência pela ação de bloqueio dos polifenóis que impedem a ação da colagenase e da elastase. Essa é dica de beleza heim…
O vinho branco faz bem ao pulmão, pois conforme pesquisa da Universidade de Búfalo, Nova Iorque, foi constatado que quem tem o hábito regular de beber vinho branco moderadamente tem uma melhor função pulmonar.
Nas pessoas que têm Diabétes do tipo 2, estudos do Aarhus University Hospital, da Dinamarca, demonstrou que o consumo leve e moderado de bebidas alcoólicas diminui a incidência de diabete melito tipo 2; e importante, o consumo abusivo de bebidas alcoólicas parece aumentar a incidência de diabete melito tipo 2.
O consumo de álcool em longo prazo esteve associado a um melhor controle glicêmico dos pacientes diabéticos. Isso se deve provavelmente ao fato do álcool aumentar a sensibilidade das células à ação [benéfica] da insulina.
A estatina encontrada nos vinhos prolonga a vida. Isso já foi testado em insetos e peixes com resultados surpreendentes de acréscimo em 50% no tempo de vida! Imaginem que espetáculo isso.
Então vejam que pecado é ter um produto como o vinho, com tantos benefícios à saúde, sendo tratado pelo governo como supérfluo!
O governo ao contrário, deveria tratar o vinho como um complemento alimentar, reduzir impostos, incentivar seu consumo regular e parcimonioso, sugerindo e educando a população com o hábito do consumo de 1 taça por refeição e assim economizar nos gastos com saúde pública.