280 anos de Moët&Chandon. “Chapeau”
Moët&Chandon 280 anos!
Ontem tive o privilégio de estar entre os convidados da Moët&Chandon, em almoço organizado pela agência TAO, no elegante Hotel Tangará.
A razão era se comemorar os 280 anos dessa vitoriosa marca de Champagne, repleta de histórias que fazem parte da sustentação dessa marca.
Didú com Davide Marcovitch
Adorei encontrar o meu querido Amigo de tantos anos, Davide Marcovitch (que não muda nada nunca), não o via há anos e vi que está em plena forma.
O evento planejou um cardápio a quatro mãos com Filipe Rizzato e Rodrigo Oliveira, que dispensam apresentação, que foi um sucesso, veja abaixo:
Os Champagnes escolhidos a dedo fizeram ótimas harmonizações, com destaque “secondo me” para o Rosé Impérial com o ravioli de vieira… não desfazendo de nenhum dos outros.
As descrições e composição dos Champagnes estão abaixo:
Conquistar prestígio para uma marca não é tarefa nem fácil e nem muito menos rápida. Manter essa imagem e prestígio talvez seja até mais difícil. Moët&Chandon .
O millésime 2013 foi meu predileto e fiquei super feliz que ao final do almoço os anfitriões tiveram a generosidade e elegância de nos presentear com um exemplar. Como se sabe um millésime é mais fácil de produzir do que um de ano não excepcional, quando o enólogo precisa lançar mão de vinhos de outras safras, que me lembre, a Moët&Chandon costuma ter à disposição dez safras diferentes para eventuais correções de safras que necessitem chegar na “receita” da Maison. No caso dos millésime não pois tudo correu tão bem naquele ano que não se precisou disso. anos excepcionais apenas.
Eu fico imaginando que esse trabalho é bastante enfadonho a um enólogo da sensibilidade da Marie Christine Osselin, que se emocionou (pena que não gravei), quando fez sua última fala. Afinal todo enólogo busca ter a sua marca pessoal em seu trabalho e em Champagne isso só existe em um projeto pessoal, nunca em volumes como de uma marca como Moët&Chandon.
Mas a força dessa é marca é admirável, ela tem o mérito de arrebatar os principais nomes do mundo do vinho, sejam sommeliers, jornalistas ou colunistas, embora alguns vestidos em desacordo, ou inadequadamente perfumados…”secondo me”, e chega ao ponto de levar até conhecidos ditos aficionados dos vinhos naturais, que se vestem com a melhor roupa para brindar num hotel de luxo, os 280 anos de uma marca, seja ela comercial ou não. Isso só uma marca do porte de Moët&Chandon consegue. Chapeau Moët&Chandon. Mas não deixa de ser divertido assistir isso.
Confesso que senti falta de uma fala do Davide que tem tanto a contar, ele tem inclusive um sabre da marca para sabrar garrafas (eu mesmo gravei isso com ele anos atrás) e também da competente Catherine Petit. Acho que faltou isso. Sucesso a Moët&Chandon!
Abaixo alguns momentos do almoço e da fala de Marie Christine Osselin. Aproveite.