Weinhaus Exzellenz apresenta Markus Molitor
Hoje estive no delicioso almoço na Weinhaus Exzellenz do Olavo Maciel, para uma degustação via web com Daniel Kiowski, diretor da Markus Molitor e em um momento o próprio Markus esteve presente.
O produtor é especial e tem uma vasta linha de grandes vinhos. Se você visitar o site dele, todo em alemão encontrará coisas como:
“Em meados da década de 1980, assumi a vinícola do meu pai na oitava geração. Meus vinhos devem combinar com a idade de ouro do Riesling do Mosel com vinhos extremamente típicos da localização e armazenáveis.”
E ainda:
“Minha máxima:
Trabalho manual meticuloso e intransigente na vinha e adega, com o devido respeito pelos produtos naturais uvas e vinho.
Cada um dos nossos vinhos, seja branco ou tinto, seja seco, finamente seco ou frutado-doce, seja vinho de qualidade ou predicado, reflete o potencial de sua localização e safra. E o mais individual, autêntico e expressivo possível. Isso requer seleção rigorosa, trabalho manual preciso e avaliação consciente de cada baga individual. Não admira, portanto, que durante a vindima as uvas sejam lidas exclusivamente à mão por equipas experientes em várias passagens e novamente seleccionadas na adega. Sempre sob o olhar atento de Markus Molitor. Porque só a separação cuidadosa de todas as fases de maturação e a subsequente seleção de bagas individuais permite emergir a mais alta qualidade – como a série única de Beerenauslese e Trockenbeerenauslese que durou mais de quatro décadas.”
Eles criaram um código de cores que vem na capsula dos vinhos para determinar o teor de açúcar que muda de safra para safra, o que é normal, como eles explicam:
“A lei de vinhos alemã classifica um Riesling na categoria de sabor “seco” apenas com base em dados analíticos sobre o teor de açúcar residual e a acidez total.
Para nós, no entanto, o foco está no sabor harmonioso e no equilíbrio do vinho – uma exigência que não pode ser atribuída a datas e números. Porque nenhuma safra é igual à outra e assim, por exemplo, um teor de açúcar residual um pouco maior pode ser bom para uma safra com alta acidez, sem que ela não seja percebida como um vinho seco em termos de sabor.”
Os meus dois prediletos no caminho nas nuvens…
Hoje foi um belo desfile de vinhos de fermentação espontânea como gosto, inimitáveis e alguns momentos deliciosos em torno da boa cozinha que o Olavo sempre oferece com os vinhos selecionados a dedo.
Os vinhos ainda não subiram no site do importador, mas adianto a vocês que os preços vão de R$ 350,00 a R$ 1.900,00 e são uma maravilha. Abaixo alguns momentos dessa deliciosa experiência. Mais ao final do vídeo o próprio Markus Molitor responde sobre as fermentações espontâneas e as leveduras indígenas. Bem interessante, inclusive ele conta que a fermentação espontânea costuma sempre produzir um álcool mais baixo nos vinhos.