Opus One! 2010, 2014 e 2017!!!
Rótulo do Opus One 2010
Em meio ao auge da pandemia do covid-19, quando todos estávamos atônitos e reclusos, tive o privilégio de ter feito a primeira live que o Ciro Lilla concedeu. Fiquei honrado. Nessa live (está aí abaixo), que vale assistir, caso você não tenha visto, pelo seu conteúdo e informações do Ciro, na ocasião ele contou em primeira mão que havia conquistado para seu invejável portfólio da Mistral, o vinho Opus One. Ele modesto e discreto como de hábito, não contou na ocasião, mas a Mistral é a única importadora no Mundo a ser exclusiva em seu mercado para a importação do Opus One…
Agora recebo o convite para um jantar com a presença de Laurent Delassus, vice-presidente da vinícola Opus One, quando terei a oportunidade de degustar as safras de 2010, 2014 e 2017 do famoso vinho que Robert Mondavi e Philippe de Rotschild criaram em 1979.
Laurent Delassus
Certamente o maior ícone do vinho Californiano, Opus One tem o perfil de um Cru Classé de Paulliac com uma grande proporção de Cabernet Sauvignon e pequenas parcelas de Merlot, Petit Verdot, Cabernet Franc e Malbec que variam conforme a safra. Muita classe e finesse.
Me lembro de uma viagem com a Nazira para NY que como sempre faço, compro uns bons queijos e algumas boas conservas e faço um piquenique no quarto do hotel… adoro fazer isso, ao menos uma vez… Comprei um Opus One, pois tinha muita curiosidade em conhecer, eram os anos 80 e o vinho era já muito comentado. Ficamos, claro maravilhados com a degustação privé, o hotel, chama-se Helmsley e parece que já mudou de dono ficava exatamente atrás da St. Patricks. Saudade. Mas fiz.
O Opus One, de cultivo biodinâmico desde 2004, foi plantado em alta densidade e acompanhado por cientistas por anos para ser gradualmente convertido para um cultivo sem irrigação. Para você ter uma idéia, todos os funcionários da vinícola – até os das funções mais burocráticas – precisam cuidar de um pedacinho do vinhedo e participar da produção do vinho, para perceberem porque a qualidade do vinho é o mais importante. Para evitar vinhos bouchonné, todas as rolhas repousam em uma solução de álcool por 8 horas, são secas e hidratadas novamente e testadas. O perfeccionismo é tamanho que alguns dos cuidados não seriam possíveis em um vinho comum.
Gostei quando a Jancis Robinson se referiu ao vinho como “tem gosto de luxo…” Sensacional.
Bem, depois eu contou como foi o jantar… Saúde!!