Degustação comentada do IVDP
Fiquei feliz e honrado com o convite de estar entre os 220 degustadores em todo o Mundo a participar de uma degustação comentada do IVDP Instituto do Vinho do Douro e Porto. O convite veio pelo meu Amigo Carlos Soares e aconteceu esta semana passada em dia turbulento para minha agenda.
O evento fez parte das comemorações dos 256 anos que Douro Vinhateiro completou, no dia 10 de setembro. Para tal me enviaram seis garrafas distintas de estilos que foram entregues a todos os participantes mundo afora. Um esptáculo.
Uma das novidades deste ano é a internacionalização das comemorações com a realização de 11 provas comentadas online nos seguintes países: PORTUGAL, ALEMANHA, BRASIL, BÉLGICA, CANADÁ, DINAMARCA, EUA, FRANÇA, PAÍSES BAIXOS, REINO UNIDO e SUÍÇA. Mais de 220 jornalistas, líderes de opinião e enófilos confirmaram a presença nesta ação de promoção.
Gilberto Igrejas, Presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, sublinha que “a presença no mundo do Vinho do Porto espelha o apoio à internacionalização dos agentes económicos do sector, numa lógica de valorização transversal, com preocupação pela sustentabilidade económica, social, cultural e ambiental do território duriense, que faz parte estratégia de atuação do IVDP”.
Na ocasião eu aproveitei para encaminhar duas questões e fiquei feliz que me responderam. Elegantes e educados. Veja:
Tenho uma questão. Caso eu fosse um talentoso jovem enólogo e gostasse de produzir um Porto, seria possível eu mostrar meu talento ou eu precisaria ser um produtor de Porto para fazer isso?
Mais uma questão para o IVDP: Por que não se reconhecem os antigos e tão tradicionais vinhos tranquilos de vinhas velhas, aqueles palhetes, que se produziam antigamente e que tanto representam a cultura da região? No dia de São Martinho, vá a quinta e prove o Vinho… Afinal o perfil atual do Vinho do douro não representa tanto a história como aos que me refiro. Podem me esclarecer?