Até onde vamos chegar?!
Alertado por um Amigo que trabalha sério no mundo do vinho, não posso ficar calado diante de uma coisa dessas.
Todos sabem que o contrabando anda correndo solto especialmente com vinhos da Argentina, motivados por vários fatores: câmbio negro do dólar na Argentina, facilidade de trazer os vinhos, mesmo como pessoa física em cidades de fronteira, infindáveis compradores que não têm ética, que só querem levar vantagens, ao ponto de não se darem conta da falta de cuidado que esses vinhos sofreram durante sua compra até chegar a ele.
O principal culpado disso tudo é sempre o nosso governo, sucessivamente incompetente, ganancioso, com excesso de tributação e de burocracias inúteis quase todas oriundas de lobby do setor que é desunido e comandado pela grande indústria do vinho que considera o importado um concorrente. este é o Brasil.
Eu pensava, até hoje, que este absurdo fosse apenas de “Gersons” da vida que querem levar vantagem, mas não, agora chegou ao grande mercado. Vejam a seguir o anúncio do Extra. Do Extra gente.
Agora vejam o anúncio do importador oficial que paga impostos e traz o vinho em carretas refrigeradas, emprega gente, etc.,
Lembrando que o Extra está ganhando algo nessa venda, claro. Veja a desfaçatez até onde vai, o Extra publica em seu site, abaixo da mesma oferta:
Destaque para: ” Todos nossos produtos são originais com nota fiscal e garantia” !!!!! Que tal? Até onde vai a vergonha para esse grupo hoje francês Cassino
Em primeiro lugar eles não podem ter uma NF desse vinho. Desafio a apresentar, se tiver é NF de venda a pessoa física na fronteira como Santana do Livramento onde se atravessa a rua e se está na Argentina…
Depois a Descrição do produto é simplesmente um “contrl C contrl V” do site do importador, veja abaixo:
Numa boa gente, fica difícil não? Viva o Brasil brasileiro. Entra governo, sai governo, entra a Direita, entra a Esquerda e a bagunça só aprimora. Fica aqui meu PROTESTO.