Verrenberg, um Terroir de respeito.
Esta semana eu tive o prazer de estar entre os privilegiados degustadores de uma Live via Zoom organizada pelo meu Amigo Michael Schütter da Vin d’Ame uma importadora que prima por vinhos sinceros de vinhedos no mínimo orgânicos e a maioria biodinâmicos bem ao gosto de seu proprietário. Sugiro a Visita ao site do importador que há preciosidades lá em Rieslings e também em fantásticos vinhos Italianos.
A degustação que contou com quatro vinhos alemães excelentes teve também a presença de Joachim Brand, gerente geral da vinícola Fürst Hohenlohe-Oehringen e produtor de dois dos quatro vinhos degustados.
Os vinhos degustados que você vê acima foram:
1 2015 Pinot Noir trocken, Fürst Hohenlohe-Oehringen: R$ 179,00
2 2012 Durbacher Schlossberg Spätburgunder, Markgraf von Baden – R$ 209,00
3 2014 Neipperger Spätburgunder, Graf Neipperg: R$ 289,00
4 2012 Verrenberg Spätburgunder trocken GG (Grosses Gewächs), Fürst Hohenlohe-Oehringen: R$ 569,00
Eu particularmente considero os vinhos de Pinot Noir da Alemanhã mais frescos e mais terrosos que os Bourgogne. Todo Mundo quer fazer Bourgogne como quer fazer Champagne… porém trata-se antes de tudo de uma questão de terroir e depois de tempo, de história trabalhando insistentemente a qualidade.
Entre Bourgogne e Alemanha há os Pinot Noir Alsaceanos que estão secondo me no meio desse caminho de Terroso e Frescor. São apenas minhas impressões.
Porém esta seleção me mostrou uma elegância e uma finesse que não esperava, especialmente por conta do quarto vinho.
Eu considero que há eventualmente pequenas parcelas e talentosos produtores que podem conseguir extraordinários resultados com a Pinot Noir, caso deste Verrenberg Spätburgunder trocken GG (Grosses Gewächs), Fürst Hohenlohe-Oehringen
Verrenberg é uma pequena região de Baden-Württemberg na Alemanha e pelo VDP (Verband Deutscher Prädikatsweingüter) Associação dos produtores Alemães de qualidade, é um GG (“Grosses Gewächs”) que representam o equivalente aos Grand Cru franceses, ou seja, os Top.
Essas regiões precisam trabalhar a divulgação de seu terroir, como fazem os italianos produtores de espumantes de alta classe de Franciacorta, que se referem primeiro ao lugar para depois se referir a sua marca. Franciacorta tem tanta aptidão para Espumantes que há até uma brincadeira entre degustadores traquejados que dizem: ” quando numa degustação `as cegas você tiver certeza de que se trata de um Champagne, é por que é Franciacorta…” tamanha semelhança nos aromas de brioche tostados que elas têm.
O mesmo diria de Verremberg, que precisa trabalhar a divulgação desse magnifico terroir. Grazie Michael e Joachim pelo grande momento.
Abaixo o link para você assistir ao vídeo dessa live. Saúde!!