La Ina Fino… Oba!!!!!!!
Eu gosto demais de Jerez. Uma bebida que cabe a qualquer momento e muito versátil em vários estilos. As pessoas conhecem pouco Jerez, uma pena e os produtores se promovem muito mal. Imaginem que inclusive em Barcelona recentemente em novembro de 2019 eu não só não encontrava Jerez nos bares como os garçons não sabiam o que era uma “copita” e nem sabiam do que se tratava “un vino de Jerez” !!!
Eu soube que em maio costuma ter uma festa linda em Jerez de La Frontera, assim tipo uma semana de festividades em torno do Jerez. Quem sabe eu ainda não vá fazer essa viagem…
Didú feliz com seu La Ina Fino…
O Jerez é um vinho muito pouco prestigiado pelos brasileiros, talvez pelo desconhecimento. Normalmente o hábito de consumo dessa bebida vem da cultura da família. Jerez é um dos mais versáteis vinhos em harmonizações e um dos melhores para aperitivo.
Aprendi com o professor José Luiz Giorgi Pagliari, o “Don Jerez” que o do tipo “Fino” e do tipo “Manzanilla”, normalmente os mais comuns são os que se adaptam bem aos aperitivos.
Poucos vinhos são tão versáteis em harmonizações difíceis como o Jerez, que vai bem com: alimentos amargos, picantes, ácidos, doces, untuosos ou salgados. Produtos quase sempre incompatíveis com boas harmonizações, podem ser salvos por um Jerez, exemplos: alcachofras, aspargos, ovos, verduras e hortaliças, picles, vinagretes, frutas cítricas, frutas frescas, chocolates.
O tema é vasto, mas estas informações vão lhe ajudar:
Os vinhos Jerez são produzidos em tres lugares: Jerez de La Frontera, San Luca de Barrameda e El Puerto de Santa María.
O Jerez é da família dos vinhos “Fortificados”, como o Porto, Madeira, Marsala, Vins Doux Naturels.
A casta principal é a Palomino e o solo a “Albariza”
As famílias estão divididas basicamente em quatro tipos:
1) Os “Secos”, que são o “Fino” e o “Manzanilla” (Sanlúcar de Barrameda).
2) Os de caráter oxidativo crescente, que são os: Amontillado, Palo Cortado e Oloroso.
3) Os de caráter muito doce: Pedro Ximenes ou “PX” e o pouco conhecido Moscatel
4) Os de caráter adocicado (Vinhos generosos de Licor) que são os: Médium (Amontillado Médium Dry), o Cream (parte do Oloroso) e o Pale Cream (parte do Fino)
50% do mercado de Jerez é do tipo doce e a Inglaterra é o maior consumidor da bebida.
A Espanha consome mais o Manzanilla. O “Fino” é mais para exportação.
O tipo Fino ou Manzanilla duram cerca de 18 meses na garrafa. Depois de aberta duram uma semana, desde que conservado tampado e em geladeira, depois começa a oxidar-se.
A temperatura ideal de serviço do “Fino” é de 6 a 8º C e do “Manzanilla” de 8 a 10º C.
As harmonizações ideais do “Fino” são: Aperitivos, Presunto Cru, Fritura de peixes e carnes brancas, Embutidos sem pimentão, Mariscos iodados, Aspargos e Alcachofra.
As harmonizações ideais do “Manzanilla” são: Aperitivos, Presunto Cru, Fritura de peixes e Mariscos iodados.
Os do tipo Amontillado acompanham sopas e consomes, as carnes brancas e os queijos curados.
Os do tipo Oloroso acompanham bem as caças e as carnes vermelhas.
Os “Medium” e o “Pale Cream” acompanham muito bem o foie gras, os patés e as quiches, além de frutas frescas.
Os “Cream” são para sobremesas e o “PX” Pedro Ximenes são ideais para doces e queijos azuis.
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