Um sábado no Dr. Costela
Nazira curtindo meu papo com o Celso Frizon
Nazira queria comer costela. Isso costuma acontecer uma vez por mês mais ou menos. O endereço é sempre o mesmo: Rodovia Regis Bittencourt KM-293 no Dr. Costela.
Acontece que tenho a sorte de ser Amigo do Dr. Costela, o Celso Frizon. Temos uma relação de amigos de infância justificada pela total sinceridade que temos um com o outro e nossa sintonia a respeito do vinho.
Poucos sabem hoje, mas o Celso foi um pioneiro na divulgação e na venda do vinho brasileiro em São Paulo. Assim, toda vez que vou lá acontece invariavelmente o mesmo, perdemos a hora, bebemos demais e fumamos charutos, brindando a vida, como pessoas que gostam de viver, independente dos problemas que todos temos.
Didú e Celso Frizon charutando…
Hoje para abrilhantar mais ainda o sábado, tinha o Ramatis (meu filho Nobre) e meu sobrinho Gustavo Russo, que tanto quero. E não deu outra, bebemos demais.
Primeira garrafa de Torraia
engarrafada manualmente pelo Luiz Barichello
Claro que sempre levo algum vinho, ou alguns vinhos. Hoje era dia de provar esta garrafa especial. Trata-se de um Malbec toscano, da Villa Triturris de outro amigo gaúcho, o Luiz Barichello.
O Barichello que produz vinhos maravilhosos em Porto Alegre, na sua Villa Bari, tem também um vinhedo na Toscana em Cerbaia, perto de San Casciano in Val di Pesa e lá além da Sangiovese ele resolveu plantar Malbec. Quando estive lá pela primeira vez e tive o prazer de ser seu hóspede, ele estava se preparando para engarrafar sua primeira safra e eu tive o privilégio de ter sua primeira garrafa de Torraia, o Malbec toscano, engarrafada por ele e etiquetada manualmente.
Ora, precisava provar com alguém que soubesse dar valor a isso, alguém que gostasse de vinho italiano, que gostasse de vinho brasileiro. era o Celso, claro, gaúcho como o Barichello e um apaixonado por vinho.
Bem, o vinho estava espetacular. Fresco e intenso, sem excesso de madeira, pois ficou em botes grandes de 5 mil litros e com surpreendente sotaque toscano.
Fiz questão de compartilhar com a simpática e interessada em vinhos, a Jaqueline, pupila da Gabriele Frizon, com a garantia de que ela estava provando algo que ninguém mais teria provado, um malbec toscano produzido por um brasileiro e a sua primeira garrafa!
Jaqueline e o Torraia
Claro que a garrafa esvaziou rapidinho e então eu resolvi pedir um vinho em taça… pra que. O Celso disse que não e mandou abrir um Spino, um Cabernet Sauvignon, chileno da Willian Fevre que chega pela Dominio Cassis do querido Wilton Jaime Conde.
Nisso começamos a falar dos vídeos do Celso que é um case de sucesso no Youtube e Instagram e o Ramatis resolve perguntar do seu Pururuca… Meu Deus, pois o Celso resolve providenciar um Pururuca!!! Ninguém aguentava comer mais nada. Nazira já cobrava o horéario, pois tinha marcado cabeleireiro… claro que não chegou. veja só o clima que estava quando o Celso serviu o Pururuca…
Resultado, fomos para o terraço, o Celso abriu sua caixa de charutos e esvaziamos uma garrafa do licor 43 entre baforadas, histórias, sonhos, e claro, muita risadas… La vita é bella!!!
Grazie Amigo Celso Frizon. Como diz meu Amigo Fernando Brito, o dinheiro só compra o que tem preço, e um Amigo como você não tem preço…
Bacio. Salute!!