Vinci apresenta Viña del Triunfo
O vinho já está na Vinci há mais de um ano e eu não sabia. Não sabia por descuido total, pois soube que estava em degustação no evento de dez anos da importadora de Ciro Lilla. Falha minha. Hoje conheci o Felipe Smith que é o proprietário da Viña del Triunfo.
Eles não tem nem site ainda. Seu modelo de negócio é sensacional e a sinceridade dele em contar isso é muito simpática. Gostei. O Felipe foi da Viña Carmen por mais de quinze anos (veja o vídeo abaixo) e com sua experiência percebeu que havia um modelo disponível a realizar no mundo do vinho.
Ele criou um rótulo e procurou uma vinícola parceira para desenvolver o estilo de vinho que queria. Essa bodega no caso é a Viña de Aguirre, uma gigante que produz 18 milhões de litros de vinho por ano no Maule. Com seus conhecimentos de mercado internacional, desenvolveu duas linhas de vinhos simples, mas com boa tipicidade e vinhos bem feitos e usando seus contatos e conhecimentos no mundo internacional do vinho, Felipe começou sua “vinícola”que não tem vinhedos, não tem enólogos, não tem departamento do marketing, não tem gente de vendas, e nem tem administração.
Felipe só troca de bonés a cada necessidade e faz o que conhece. Resultado, bons vinhos a preços muito baixos, pois não há muito o que repassar… Gostei do modelo.
Meu predileto foi o Merlot da linha básica (atualemnte são duas linhas, a Trofeo a U$ 12,90 e a logo acima, mas muito próxima a Ápice a U$ 15,90). O Professor José Luiz Giorgi Pagliari, o dom jerez, preferiu o Sauvignon Blanc. Hoje, enquanto escrevo este post é um vinho “Abaixo de 50 Paus”
ele apresentou um Sauvignon Blanc, um Chardonnay, um Merlot, um Carmenère e um Cabernet Sauvignon, da linha Ápice, apresentou um Chardonnay, um Carmenère e um Cabernet Sauvignon. Na comparação das duas linhas, o Carmenère foi o que mais mostrou diferença de qualidade, secondo me.
Ótima pedida de vinho para o dia-a-dia. Veja o vídeo que gravei com o sincero Felipe Smith. Desejo sucesso.