Vinho na Palestina.
Meu Amigo/Leitor, ou meu Leitor/Amigo, Rafael Mauaccad, sempre atento e curtidor dos vinhos ancestrais, se emocionou com a matéria Palestine, terre de Promesses, e acabou me emocionando também… com suas palavras:
“…esta matéria tem todo um significado especial de sobrevida para aqueles que defendem e lutam pela igualdade de direitos, à vida, à terra, à liberdade. Vinhas que remontam 7000 anos de história, que juntas com as oliveiras e o trigo semearam a humanidade. Uvas autóctones fermentadas em ânforas de argila das margens do Rio Jordão, nas proximidades de Belém e Hebron, provável o mesmo exemplar que remonta à época das escrituras sagradas. Celebremos a Paz ! Shalom! Salam aleikom!”
Siri Khouri – Produtor em Belem
Nestes tempos em que a humanidade acha que o vinho convencional é o que sempre foi produzido, é importante se ter consciência de que ele é apenas parte dos últimos cem anos da história, pois o vinho durante oito mil anos sempre foi o artesanal.
O mundo industrial, do volume, para mim está fadado à falência, ao descaso natural, resultado da informação ao consumidor de bom senso.
A maravilha do vinho é a cultura e a expressão de seu local, o terroir de fato e não do marketing. Não há outro caminho para o futuro do vinho, haverá a mesmice e os vinhos sinceros. Eu prefiro os sinceros e eles crescem e incomodam cada vez mais. Ninguém quer beber veneno e ninguém quer beber terroir manipulado. As pessoas agora querem a verdade. Merci Rafael Mauaccad.
Em determinado momento Sari Khouri, enólogo e fundador da propriedade Philokalia, às portas de Belém. diz:
“A Palestina era rica em vinhedos muito antes da Europa e o vinho era produzido em todas as partes do país”.
Leia a matéria. Saúde!!