Jogador Hernanes comprou vinícola na Itália.
Fico feliz de ver jogadores de futebol se envolvendo com o Vinho, afinal ajudam a popularizar essa bebida que tão bem faz à saúde. A última que soube foi a do Hernanes, ex-jogador do São Paulo, que comprou uma vinícola em Asti no Piemonte. Veja:
Eu não sei se e quando virá para o Brasil o Ca’ Del Profeta, mas adoro as castas Grignolino e Barbera D’Asti, vinhos ligeiros para o dia-a-dia e para as comidas triviais, ótimo para os atipasti. O Barbera então com as pastas al sugo são imbatíveis. Aqui algumas sugestões para você, seja sãopaulino, corintiuano ou palmeirense…
No site do sãopaulino Ciro Lilla da Mistral há um ótimo texto sobre a Grignolino:
A uva tinta Grignolino é nativa da Itália, na região do Piemonte. Atualmente, encontram-se também vinhas dessa variedade de uva em regiões da Califórnia: no Vale de Santa Clara e no Vale do Napa.
Apresentando uma pele fina e ausência de pigmentos marcantes, a uva Grignolino dá origem a vinhos tintos mais translúcidos, com colorações um pouco mais escuras do que os vinhos rosados, que conquistam diversos admiradores.
O nome da variedade Grignolino deriva da palavra do dialeto piemontês “grignolo”, que significa “semente”. Seu nome não faz referência à toa, ou seja, a uva produz uma grande quantidade de sementes e, portanto, torna-se rica também em taninos. Outra peculiaridade encontrada na Grignolino é sua marcante acidez.
Apesar disso, os vinhos produzidos com a uva Grignolino são exemplares pouco encorpados, considerados um dos vinhos mais leves em vista dos maiores vinhos da região de Piemonte, como os originados com a casta Nebbiolo por exemplo.
Considerado um vinho fácil de beber e extremamente fresco, os exemplares produzidos com a uva Grignolino não são destinados para a exportação em longa escala – para diversas regiões ao redor do globo. Encontrar um vinho Grignolino fora da Califórnia e da Itália é uma tarefa difícil e desafiadora.
Existem dois DOCs destinados a uva Grignolino: o Grignolino d’Asti e o Grignolino del Monferrato Casalese, ambos criados na década de 1970. O primeiro é responsável por abranger vinhos da costa leste da província de Asti, enquanto o segundo cobre a metade ocidental da província de Alessandria.
Embora o uso da uva Grignolino em blends seja autorizado em diversas denominações de origem italianas do Piemonte, a principal utilização dessa variedade é em vinhos varietais. Na província de Asti, por exemplo, o vinho Grignolino d’Asti encontra-se entre alguns dos melhores vinhos produzidos na região, ao lado dos famosos Moscato d’Asti, Barbera d’Asti e Dolcetto d’Asti.
Além disso, a uva Grignolino pode ser encontrada também com outros nomes nas demais regiões, como Arlandino, Barbesino, Balestra, Girodino, Rosetta, Pollasecca e Verbesino.
Lamentavelmente só encontrei um Grignolino que é o da Fontanafredda na Bruck, mas há vários Barbera que são ótimos. Enquanto não chegam os vinhos do Hernanes, delicie-se com estas indicações abaixo:
O Grignolino do Fontanafredda na Bruck
O Barbera D’Asti Gavelli do Coppo por exemplo, ótima pedida, na Mistral
O Barbera D’Asti do Ceppi na Decanter
O Barbera DÁlba do Brovia na Premium
Ap[roveite o frescor gastronômico dos vinhos do Piemonte. Saúde!
O Barabera D’Asti Ricossa na Grand Cru